"Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus. Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai." Filipenses 4:6-8

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Músicas de sempre #1

 

Minha Casinha (versão original) - 1943 


Que saudades eu já tinha
da minha alegre casinha
tão modesta como eu.
Como é bom, meu Deus, morar
assim num primeiro andar
a contar vindo do céu.

O meu quarto lembra um ninho
e o seu tecto é tão baixinho
que eu, ao ir para me deitar,
abro a porta em tom discreto,
digo sempre: «Senhor tecto,
por favor deixe-me entrar.»

Tudo podem ter os nobres
ou os ricos de algum dia,
mas quase sempre o lar dos pobres
tem mais alegria.

De manhã salto da cama
e ao som dos pregões de Alfama
trato de me levantar,
porque o sol, meu namorado,
rompe as frestas no telhado
e a sorrir vem-me acordar.

Corro então toda ladina
na casa pequenina,
bem dizendo, eu sou cristão,
“deitar cedo e cedo erguer
dá saude e faz crescer”
diz o povo e tem razão.

Tudo podem ter os nobres
ou os ricos de algum dia,
mas quase sempre o lar dos pobres
tem mais alegria.

Autores: Silva Tavares e António Melo

Gosto tanto desta música! Faz-me lembrar um lar feliz, aconchegante e cheio de amor. Como o que eu estou a construir a cada dia.
Ainda hoje, quando falava com uma pessoa de família e lhe perguntava onde iria passar a noite de Natal, cheguei à conclusão que quando temos um filho, mais vale comprar uma carroça.
E porquê? Porque com tanta tralha que as pessoas compram, não há outro modo de a transportar.
Deus me perdoe. Não quero pensar mal das pessoas, mas "arrepia-me" pensar que quando eu era miúda, os meus pais não tinham carro nem metade das máquinas que existem hoje em dia e mesmo assim, conseguiram criar-me (com muitos percalços pelo meio) e eu não deixava de sair de casa por causa disso.
Perguntei-lhe se no dia 24 ia fazer alguma coisa em casa ou se queria vir à nossa casa jantar. Resposta: que ia ficar em casa, porque o bebé ainda é muito pequeno (tem 1 ano) e se viesse a minha casa, teria de trazer a cama de viagem, o saco das fraldas, a papa e a cadeira de comer e o bebé ia gatinhar pelo chão e poderia apanhar alguma sujidade e colocar na boca...
O quê???
Ó meu Deus, perdoa-me se estou a errar, mas faz-me um bocado de espécie ver que as pessoas são tão esquisitas.
Depois, lá disse que se calhar a família do marido iria lá a casa passar a noite de Natal.
Essa parte eu entendo. Claro que agora que é uma mulher casada, tem mais família e é perfeitamente natural que queira passar tempo com eles. E deve fazê-lo.
Mas a primeira parte da resposta, sinceramente, faz-me comichão.
Não quero com isto criticá-la, até porque tem sido uma mãe espectacular e espero em algumas coisas ser tão boa mãe como ela, mas apenas tentar aprender alguma coisa com esta situação.
Gosto muito dela (e ela sabe disso) e peço a Deus que seja sempre feliz com o marido e com o filhote fofinho, mas tem de amadurecer e ver que a vida é para ser vivida e partilhada com quem nos quer bem.
Não é para ser desperdiçada com querelas e competições.
Se O Senhor quiser, para o ano que vem também vamos ter o(s) nosso(s) bebé(s) e espero nessa altura, não fazer a mesma coisa.
Quero criar o(s) nosso(s) filho(s) em paz, amor e na palavra de Deus e não protegê-los demasiado, para que quando crescerem possam dar valor às coisas.
A sensação que me dá é que hoje em dia apesar de termos Bimbys, telemóveis, carros cada vez mais velozes, computadores, máquinas de lavar loiça, máquinas de lavar roupa e trinta por uma linha, temos cada vez menos tempo para o que é mais importante.
Fica aqui o vídeo, para quem quiser ver e ouvir!

Menu da semana:


2ª Feira - Canja de galinha

3ª Feira - Peixe assado no forno com batatas e salada

4ª Feira - Empadão de carne picada com salada

5ª Feira (feriado) - Almoço: Peixe cozido com batatas, cenouras e bróculos/couve-flor *** Jantar: Carne guisada com massa e salada

6ª Feira - Almoço: Bifes de peru grelhados com arroz e salada *** Jantar: Sardinhas assadas com batatas cozidas e salada

Sábado - Almoço: Asinhas/perninhas de frango assadas com esparguete e salada *** Jantar: Sopa de legumes

Domingo - Almoço: Ervilhas com ovos escalfados e carne guisada *** Jantar: Salada russa com atum

Princípio de organização



O meu sonho não é ter uma carreira espantosa, um carro novo cada ano ou uma mansão.
Nada disso.
O meu sonho, é poder trabalhar a partir da minha casa e cuidar dela, do meu marido, dos filhos (que ainda não temos) e dos bichinhos mai-lindos, sem pressas e sem a lufa-lufa do dia-a-dia.
Difícil? Sim. Impossível? JAMAIS!
Não sou daquelas pessoas que quer viver à custa dos outros e que acha que tem é de receber o rendimento mínimo, passar os dias no café e os outros que trabalhem. Longe disso!
Tenho o meu emprego, o meu marido tem o dele e se Deus quiser, um dia poderemos fazer aquilo que gostamos e não aquilo que temos de fazer.
Creio num Deus Todo Poderoso e sei que mais dia menos dia, as coisas vão ficar a 100%.
Resolvi começar a escrever este diário, também para me "policiar" a mim própria, porque por vezes é tão fácil desviarmo-nos dos nossos objectivos e das coisas que realmente interessam e deixarmo-nos iludir por coisas efémeras e que mais cedo ou mais tarde, só nos vão desiludir.
Tenho de me organizar fisicamente, espiritualmente e mentalmente.
Fisicamente, porque tenho de me organizar no dia-a-dia para poder dar o melhor de mim em casa e no trabalho. Para poder fazer as coisas que têm de ser feitas a tempo e horas e deixar de inventar desculpas para não as fazer. Ai a preguiça...
Espiritualmente, porque tenho de organizar-me para poder ter o meu tempo com Deus (o mais importante de tudo), para ler a Bíblia, para poder orar (sem ser só em pensamento) e finalmente, mentalmente porque é tão fácil para mim ter 1000 pensamentos ao mesmo tempo e querer chegar a todo o lado e depois, acabar por não chegar a lado nenhum.
Por isso: organização precisa-se!