Gostava muito de ver o programa Small space,
big style, um programa do FLN que mostra a decoração de 4
casas (por programa) de tamanho inferior a 90 m2 (1000 sqf) e tenho muita pena que, infelizmente, já tenha terminado.
Pelo menos cá em Portugal.
É verdade que aparecem lá casas que
não lembram a ninguém, mas em compensação, muitas delas dão-nos ideias óptimas e
soluções para arrumação, que podemos perfeitamente usar em nossas casas.
A minha casa
tem cerca de 75 m2 de área útil (fora varandas e arrecadação) e amo cada
bocadinho dela.
Porque é acolhedora, porque tem uma paisagem linda, porque
está num sítio sossegado, porque cada vez que entro nela me sinto em casa, no
meu lar, no NOSSO lar.
Infelizmente, não tive uma infância feliz. Tive de
crescer demasiado depressa e nalgumas coisas, talvez por ter perdido uma grande
parte da infância, ainda sou um bocado acriançada hoje em dia.
E se calhar,
não vejo malícia em muita coisa e em muitas pessoas. E isso pode ou não ser uma
coisa boa, nos dias que correm...
Mas como eu dizia, na minha casa de infância
a paz raramente reinou e muitas vezes, foi um sítio de onde quis fugir e nunca
mais voltar.
Talvez por isso, hoje em dia dou mais valor à paz que graças a
Deus, tenho em casa.
E acho que nada melhor, que podermos entrar em nossa
casa e sentirmos que ali nos podemos refugiar dos problemas do dia-a-dia, do
trabalho, etc.
Dou muita importância áquilo que temos dentro de casa. Penso
que não temos de ter mobílias caras e tecnologia de última geração, para sermos
felizes.
Se pudermos comprar aquele LCD de xinapá tantas polegadas,
ainda bem para nós. Mas se só pudermos comprar uma televisão
pupupuxipupitchu de pequenina, não seremos menos felizes por causa
disso.
Uma das minhas lojas favoritas é a Ikea. Gosto do estilo, dos preços e da
versatilidade das mobílias.
Voltando ao tema deste post, gosto cada dia mais
da nossa casinha. E como uma das pessoas do programa dizia, é a pegada que
deixamos neste mundo.
Atenção, não critico quem tem casas grandes (às vezes
até por necessidade familiar), quem tem 3 ou 4 casas ou quem gosta de atafulhar
a casa até ao tecto, até porque somos todos diferentes e gostos não se discutem
(a não ser, que sejam mesmo muuuuuuuuuuuuuuiiiiiiiiiiiiiito discutíveis).
"Duas coisas te pedi, ó Deus, antes de morrer:
Primeiro, que me afastes da falsidade e da mentira. Depois, que não me dês nem pobreza nem riqueza. Dá-me o bastante para as minhas necessidades. Porque se ficar rico, corro o risco de me esquecer de ti e começar a perguntar: Mas afinal quem é Deus? Por outro lado se vier a empobrecer, a miséria pode levar-me ao roubo e a desonrar o nome de Deus."
Provérbios 30:7-9